A ruptura uterina é um dos problemas mais graves dentre os que podem ocorrer na gravidez, e precisa ser evitado a qualquer custo, pois os riscos para mãe e para o feto são enormes.
A gravidez é um período muito importante para a gestante, família e para o feto. Se tudo correr bem nascerá uma nova vida ao fim dos nove meses.
A saúde é uma preocupação importante, e ocorrências que venham a prejudicá-la devem ser evitadas.
Nesse artigo todos os detalhes mais importantes sobre essa condição serão explicados para te munir das informações necessárias para se preparar para essa intercorrência.
O que é ruptura uterina?
Ruptura uterina ou rotura uterina é o processo em que as paredes do útero se rompem, ou de forma parcial, ou total.
Na maioria das vezes, isso ocorre durante o parto, mas infelizmente, pode ocorrer ainda durante a gestação, o que é muito grave.
O mecanismo da ruptura uterina faz com que tanto as cavidades uterina como as abdominais acabem se comunicando, o que causa a saída do feto do lugar, um risco de vida para ele e para mãe.
Quais as causas da ruptura uterina?
A causa principal da ruptura uterina é um aumento da pressão interna do útero.
Na ruptura mais comum, aquela que ocorre no parto, esse aumento de pressão ocorre por causa das contrações inerentes do trabalho de parto.
No caso mais grave, que é durante a gravidez, decorre do aumento do tamanho do feto.
Uma das causas para esse aumento de pressão tão exagerado pelo simples crescimento do bebê se deve a uma fragilidade prévia do útero, causada por um número excessivo de partos anteriores da mãe, ou por terem havido cesarianas anteriores a essa gestação.
Outros fatores que podem levar à ruptura uterina são: malformações congênitas do útero, curetagens mal feitas, doenças uterinas diversas, desnutrição, polidrâmnio (aumento do líquido amniótico), traumas e cicatrizes uterinas, tumores, dentre outros.
Quais os sintomas da ruptura uterina?
No caso de a ruptura ocorrer no começo da gravidez, a gestante vai ter uma dor forte e sinais de sangramento interno.
No meio da gestação os sintomas podem ser mais leves e irem aumentando aos poucos, com dor irregular na barriga e sangramento genital.
No trabalho de parto, a ruptura causa dor intensa e é localizada na barriga, e o parto é interrompido, além de grande sangramento.
Como tratar a ruptura uterina?
No caso de a gestante não querer mais filhos pode ser feita uma histerectomia total ou parcial, que é a retirada do útero, e se a mãe quiser mais filhos, o procedimento é uma sutura uterina.
Uma cesariana de urgência é feita para salvar o bebê, e por fim pode ser feita a sutura.